Então, pudemos conhecer a ontologia (a busca do conhecimento do ser enquanto ser, ou seja: conhecer como as coisas são, conhecer os objetos) Para a realização da ontologia, percebeu-se necessitar de duas primeiras dimensões: o tempo e o espaço. Então, reconhecemos objetos que ocupam lugar no espaço e duram um determinado tempo: objetos com referibilidade espacial e temporal, os objetos físicos. Depois, descobrimos os objetos que possuem referibilidade apenas temporal, os objetos psíquicos. Ao final, descobrimos a terceira classe de objetos: objetos ideais, que não ocupam lugar no espaço nem no tempo, possuindo referibilidade meramente abstrata.
Após conhecermos as três classes de objetos, vimos que o ser humano não se limita à realidade existente, mas a ela atribui significados, sentidos, construindo uma realidade que somente existirá após a intervenção humana: os objetos culturais. Esses objetos são compostos por qualquer uma das outras classes de objetos com a atribuição de valor. O Valor é elemento essencial para o reconhecimento da especificidade humana. Então, discutimos sobre algumas de suas (valores) qualidades: polaridade, referibilidade, preferibilidade, graduação hierárquica, historicidade, incomensurabilidade. O próximo passo é reconhecer as suas (valores: axiologia) últimas características: inexauribilidade, objetividade e implicabilidade.
Após reconhecermos todas as características do valor, iremos compreender a estrutura dos objetos culturais para atingirmos a deontologia, onde teremos o grande divisor de águas metodológico: da causalidade para a finalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário